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Implementar uma cultura data driven é colocar em prática uma série de mudanças no uso de recursos e na mentalidade dos colaboradores de um empreendimento para que passem a tomar decisões mais acertadas com dados. O modelo deixa de lado a intuição e coloca tecnologias, como Big Data, Business Intelligence e Business Analytics, para funcionarem e para aumentarem as taxas de acerto obtidas pela empresa em todos os seus processos.

Utilizado por muitas organizações ao redor do mundo, o modelo data driven exige que uma marca invista tanto em pessoas quanto em metodologias que substituam os processos de tomada de decisão usados anteriormente.

Quer saber como implementar esses recursos de análise de dados no negócio e quais são os principais motivos para fazer isso? Então, continue a leitura!

Quais são os benefícios de uma cultura data driven?

Trocar o instinto pelos dados é vantajoso em qualquer área de atuação. Atualmente, todas as maiores organizações do mundo apostam em Big Data para entender melhor o consumidor e prever o comportamento e os desejos dele.

Segundo a BI Survey, menos de 40% dessas empresas ainda tomam decisões sem contar com soluções de Business Intelligence ou Analytics. Todas as outras chegaram ao topo da pirâmide e diferenciaram-se das demais marcas do mercado com o uso de dados, o que também trouxe benefícios, como:

Como implementar essa mudança no meu negócio?

Passo 1: crie uma estratégia

Planejamento é a criação de iniciativas de sucesso dentro das empresas. Por isso, antes de começar a implementação de uma cultura data driven, você deve avaliar o que quer ganhar com ela e quais são os objetivos empresariais de curto, médio e longo prazo. Estratégias que dão certo só podem ser construídas em torno deles.

Esse planejamento deve incluir também que tipo de dados serão armazenados pela marca e como. Quais processos empresariais são quantificáveis e podem fornecer informações concretas sobre o que acontece no negócio? Esses dados serão armazenados em servidores locais, na nuvem ou divididos entre ambas as alternativas?

Passo 2: colete e analise dados

Para tomar decisões com dados, é preciso ter acesso a eles. Uma boa maneira de começar é com a implementação de soluções integradas de gestão de negócio, que podem acumular informações de várias áreas e aumentar a visibilidade dos procedimentos organizacionais.

Recursos tão simples quanto EPMs, ERPs e CRMs fazem muita diferença para o sucesso de uma estratégia de dados.

Com eles, já é possível comparar as principais estatísticas do empreendimento. Depois de algum tempo, porém, ferramentas dedicadas ao Analytics serão necessárias para lidar com o grande volume acumulado pela empresa.

A escolha de softwares que funcionam na nuvem e cujos dados podem ser acessados de qualquer lugar é particularmente benéfica, já que eles não limitam como essas informações podem ser utilizadas pelos gestores. O fato de que estão disponíveis em múltiplos dispositivos simultaneamente traz visibilidade para as operações e permite que façam parte de todas as etapas do processo decisório.

Passo 3: transforme insights em decisões acionáveis

Há muitos sistemas de Business Intelligence e de Analytics que fazem com que os dados acumulados na etapa anterior se tornem insights valiosos. Eles detectam as informações mais importantes para cada decisão e colocam-nas em evidência em relatórios e painéis que fazem com que funcionários, clientes e parceiros consigam entendê-las melhor.

Utilize esses recursos com frequência e, pouco a pouco, vá eliminando as decisões tomadas sem o suporte de dados.

Passo 4: incentive seus colaboradores a fazerem o mesmo

Implementar uma porção de tecnologias tem pouco impacto se você não consegue fazer com que os colaboradores as utilizem.

Crie incentivos para que os sistemas de gestão se tornem parte dos processos e operações, ofereça treinamento para que os novos softwares sejam utilizados corretamente e instrua os colaboradores a buscarem sempre informações factíveis para as ideias que apresentam, utilizando os dados que a empresa mantém.

Estabeleça chaves de acesso para que todos possam consultar, pela nuvem, as informações relevantes para as tarefas que desempenham e encontrem, nos dados, respostas para as dúvidas de negócios mais comuns.

Que organizações tiveram sucesso utilizando o data driven?

Netflix

Quando entrou no mercado, em 1997, entregando DVDs pelo correio, a Netflix revolucionou a maneira como os americanos obtinham e consumiam conteúdo. Ao implementar um serviço de streaming dez anos depois, com uma biblioteca de conteúdo que pode ser acessada a partir de múltiplos dispositivos, ela mudou as regras do jogo novamente.

Porém, como a empresa conseguiu mudar tão drasticamente a maneira como consumimos conteúdo? Com uma cultura data driven.

Não há nenhum dado tomado pela Netflix que não seja alimentado pelo Big Data e processado por ferramentas de Analytics avançadas. São esses recursos que apontam o que vai aparecer em destaque na home do aplicativo de cada usuário e que permitem que a marca decida que séries renovar e que filmes patrocinar.

Utilizando essa estratégia, em menos de uma década desde a implementação do serviço on-demand, a Netflix se tornou um canal que não só distribui conteúdo. Hoje, ela compete com redes de TV tradicionais em prêmios, como o Golden Globes, no qual já recebeu vinte nominações e quatro premiações.

Amazon

Outra organização que tem nos dados sua principal moeda de troca é a Amazon. Por isso, ela conseguiu penetrar em tantos mercados e virar sinônimo de eficiência ao redor do mundo.

Os modelos estatísticos que utiliza não só recomendam novos produtos, mas orientam decisões, como a de instalar um armazém em determinada localização ou de investir em uma assistente virtual, como a Alexa.

Empresas direcionadas por dados estão à frente da concorrência porque conseguem interpretar rapidamente uma porção de fatores que influenciam no sucesso ou no fracasso delas, deixando de lado as emoções na tomada de decisão.

Elas são mais precisas e propensas a identificar tendências antes que essas fiquem claras para os demais competidores. Por isso, não têm dificuldades para identificar novas oportunidades e mercados em que devem ingressar para expandir os negócios e nem para fazer com que sejam bem-sucedidos mesmo em meio a crises.

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