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Há quase 30 anos, mais precisamente em fevereiro de 1997, a chamada principal da Revista Forbes apresentava um artigo do Prof. Srikumar S. Rao da Columbia University que mostrava que a falta de controle sobre os crescentes custos indiretos podia literalmente acabar com as organizações.

No artigo, o Prof. Srikumar citava o exemplo real de uma empresa americana gigante que encontrou uma oportunidade de crescimento com a falência de sua principal rival. Porém, ao contrário do que imaginava, ela passou a ter prejuízo e não um aumento do lucro!

Ao investigar um pouco mais, esta empresa incrivelmente descobriu que seu produto “carro-chefe” na realidade era deficitário, e outros que imaginava que eram deficitários na verdade eram os produtos mais rentáveis desta organização. E isto acontecia por uma má alocação dos custos indiretos.

Alocar custos indiretos

Como uma empresa tão grande e inteligente poderia ter cometido um erro tão básico? Descobriu-se que a organização estava alocando depreciação e outros custos indiretos com base no custo da mão de obra direta.

Um produto que consumia 20% de mão de obra acabava levando também 20% de depreciação e overhead. Porém há um grande erro aqui: a mão de obra não deprecia, as máquinas sim.

E onde há muito consumo de mão de obra, geralmente menos maquinário é requerido. Moral da história: os produtos que consumiam muita mão de obra deveriam ter recebido menos depreciação e overhead – exatamente o oposto do que foi calculado.

O perigo está no fato de que os custos diretos são de fácil apropriação: é muito fácil saber quanto temos por exemplo de uma matéria-prima num produto ou por exemplo de um Caixa de Banco em um determinado Serviço. Agora e os custos indiretos? Como alocá-los de forma correta e coerente, respeitando uma relação de causa e efeito?

Uma falha neste processo, em longo e médio prazo, muitas vezes é a causa da ruína dos negócios.

Os custos indiretos, se não bem alocados, podem matar seu negócio

É necessária muita prudência com qualquer modelagem de custos que aloca mecanicamente os custos indiretos.

E lembre-se: depreciação é apenas um dos muitos itens indiretos! Os custos indiretos podem incluir tudo, desde o papel higiênico no banheiro, até os custos de TI, RH e das áreas de apoio. A solução “preguiçosa” é alocá-los proporcionalmente a volumes de produção, transações ou faturamento.

Para complicar, estes indiretos estão cada vez mais representativos, e por várias razões. Entre elas, podemos citar aumento da automatização, com a nítida “troca de pessoas por máquinas”, mas também com o fato de que o aumento da diversidade de produtos, serviços, clientes, canais, fornecedores e máquinas (ou seja, o aumento da complexidade do negócio) traz consigo, embutidos, um aumento dos custos indiretos em razão de aumento do esforço administrativo, ou seja, do esforço de gestão desta complexidade.

E historicamente, estes custos indiretos só aumentam. Consequentemente, aumentam também as distorções causadas por rateios arbitrários. É muito comum encontrar nas empresas situações em que um produto que imaginam ser o “carro-chefe” na realidade é deficitário. Por outro lado, produtos que acreditam ser os “patinhos-feios”, não raro são os produtos mais rentáveis da companhia, e aqueles responsáveis por ainda conseguir manter as margens da empresa no azul.

Como resolver o problema de alocação de custos?

Imagine que três amigos decidem sair para jantar. O primeiro está de regime e pede uma salada com água mineral. O segundo amigo pede um belo filé com um vinho e o terceiro pede uma lagosta com um espumante e sobremesa. Ao final do jantar eles pedem a conta que é repartida igualmente entre os três amigos.

Este rateio parece correto para você? Aqui é fácil identificar os erros, e até achá-los absurdos, mas estas distorções acontecem todos os dias em muitas empresas no mundo inteiro!

Agora, se você pedir uma conta para cada amigo, onde cada um deles pagará somente o que consumiu, estamos falando de ABC, o “activity-based costing” ou simplesmente “custeio baseado em atividades” que potencialmente acaba com estas distorções nas organizações e dá um tratamento adequado também a estes custos indiretos.

Resolvendo os custos indiretos com a aplicação do custeio ABC na prática

Com alguns exemplos práticos, é mais fácil visualizar o peso dos custos indiretos e entender como o método de custeio por atividades permite identificá-los e alocá-los de forma mais precisa.

Exemplo 1: custos indiretos gerados pela atividade de Faturamento

Pegue uma simples atividade de Faturamento: seu custo total é a combinação de salários e benefícios das pessoas envolvidas com esta atividade.

Esse total tradicionalmente teria ido para um pool de “despesas gerais”, para ser alocado arbitrariamente. Porém, com o ABC você divide esse valor por uma medida não financeira, como o número de faturas geradas.

Assim, você tem o custo por fatura. Conte o número de faturas geradas por produto, multiplique por este valor e aloque por produto – este é o valor da atividade “Faturamento” em cada um de seus Produtos. Além de eliminarmos as distorções, conseguimos um KPI (indicador de performance) importante para a gestão do negócio: o valor de faturar por fatura emitida.

A partir deste dado, pode-se aplicar estudos de redução de custos, possibilidades de terceirização e mesmo acompanhamento mensal. Algo que simplesmente não seria possível antes do custeio por atividades.

Exemplo 2: custos indiretos gerados pela atividade de Contratação de Funcionários

O custo desta atividade é relativo ao esforço da área de RH, especificamente com a contratação de funcionários. Ou seja, deve ser separado de outras atividades, como fazer folha de pagamento, avaliar funcionários, treinamentos, etc.

Suponha que num determinado período foram contratadas 10 pessoas. Destas, 5 pessoas para a Produção, 2 para Manutenção e 3 para Vendas. Assim sendo, os custos desta atividade “Contratar Funcionários” devem ser distribuídos 50% para Produção (que posteriormente serão alocados para os Produtos, também por atividades), 20% para Manutenção e 30% para Vendas.

Além de conseguirmos alocar os custos desta atividade, ganhamos um KPI importantíssimo para tomada de decisão: o custo de contratar por funcionário – este valor pode ser comparado com o gasto mensal dos últimos meses, da meta da empresa ou mesmo do custo de se terceirizar esta atividade.

Aplicando redução de custos por meio da análise dos custos diretos e indiretos

O potencial aqui não está restrito aos custos indiretos! Existem diversos custos diretos, por exemplo da produção ou de servir aos clientes e canais, que podem (e devem!) ser abertos por atividades como veremos nos exemplos a seguir:

Exemplo de redução de custos em Manufatura

Imagine que você trabalha em uma indústria e recebeu a incumbência de cortar 10% dos seus custos. O que faria?

O caminho natural aqui é tentar entender que ações implementaria para este corte, e para isto é importante entender como os custos estão hoje distribuídos.

Com muita criatividade, algumas opções possíveis para reduzir custos aqui incluiriam:

Repare que todas as opções de redução de custos estão vinculadas às informações que a empresa nos proporcionou. E como a única informação gerencial que temos é o valor gasto com estes custos e despesas, estaremos limitados a ações relacionadas a isto!

Agora… imagine por um momento se estes mesmos gastos fossem abertos por atividades, considerando seus custos diretos e indiretos. Algumas delas certamente incluiriam:

Repare que algumas ações possíveis incluem agora:

Perceba que ao invés de focar no gasto específico, estamos agora também fazendo uma gestão por atividades, entendendo quanto cada uma contribui para os resultados da empresa, propondo melhorias e procedendo com uma gestão muito mais eficiente.

Exemplo de redução de custos em organizações de serviços

Imagine agora o mesmo exemplo anterior, mas aplicado a um banco e com uma abertura por atividades desta forma:

Após o cálculo das atividades, incluindo a aferição correta dos custos indiretos, descobriu-se que a atividade “Analisar créditos” custava R$ 900.000 por ano. Se o total de créditos analisados foi de 3.000, podemos entender que o custo de cada análise é de R$ 300.

A primeira pergunta a fazer é: qual o valor de cada crédito analisado? Isso porque, frequentemente, o custo do processo é mais caro que o próprio custo do que se está concedendo como crédito!

Em seguida, é importante pensar em formas de se reduzir estes custos. Dos R$ 300 de cada crédito analisado, descobriu-se que R$ 50 eram gastos somente com horas extras dos funcionários digitando a solicitação no sistema antigo de crédito do banco. Esta tarefa de digitar as solicitações, especificamente, poderia ser terceirizada, ao custo de R$ 10/crédito. Temos só com esta atividade uma redução de custos no valor de R$ 120.000,00.

Outras opções incluem repensar todo o processo, digitalizar as solicitações e mesmo fazer benchmark entre unidades para tentar melhorar. E veja, estamos falando de uma única atividade. Saiba mais sobre como é feita a elaboração de um projeto de redução de custos.

Agora imagine este potencial com todas as atividades de sua empresa, as possibilidades são absolutamente infinitas!

A alocação de custos indiretos é decisiva para o sucesso de um negócio

À medida que uma alocação arbitrária de custos indiretos pode ser fatal para uma empresa, uma alocação precisa pode levar a grandes aumentos de rentabilidade, por meio de cortes de custos embasados em dados precisos.

E como as empresas de nossos exemplos, sua organização também pode usufruir de uma redução de custos cautelosa e segura, observando em alto nível de detalhe os custos de cada atividade, a fim de ampliar suas margens de lucro.

Preencha o formulário abaixo e saiba como!

A redução de custos nas empresas é sempre uma meta, mas vem se tornando uma necessidade urgente conforme as margens das organizações diminuem em todo o mundo. Alguns fatores contribuintes para isto incluem pressões do governo, impostos crescentes, novos concorrentes, clientes cada vez mais exigentes, temas agora como o ESG (governança ambiental, social e corporativa), escassez de mão-de-obra qualificada e problemas na cadeia de suprimentos.

Portanto, reduzir custos e despesas é a prioridade absoluta das empresas. E quando falamos em reduzir custos pensamos imediatamente em demitir funcionários.

Qual a diferença entre custos e despesas?

Antes de começarmos, vamos entender claramente quais são as diferenças entre custos e despesas. Em seguida, debateremos os motivos de procurarmos fazer uma redução de custos nas empresas.

O que é custo?

Custo é qualquer valor aplicado na produção de um produto (no caso de empresas de manufatura) ou na oferta de serviços (para organizações de serviços). Alguns exemplos de custos são: mão de obra, matéria-prima, insumos, além da quantia gasta para a produção deste produto ou do fornecimento deste serviço com a energia elétrica, manutenção, depreciação de máquinas e equipamentos, materiais de limpeza e conservação, entre outros.

Além disso, os custos podem ser classificados em:

O que é despesa?

Já as despesas incluem todos os valores gastos pela empresa para mantê-la funcionando.

Normalmente a despesa é relacionada a tudo aquilo gasto na área de vendas, financeiro, administrativo, recursos humanos, sistemas, marketing e o BackOffice em geral. Portanto, as despesas são um tipo de gasto que não têm ligação direta com a atividade “core” da empresa, como a produção de bens ou oferta de serviços.

Porém, mesmo não contribuindo diretamente pela geração de novos itens a serem comercializados, as despesas desempenham um papel importante e certamente o seu uso pode ter influência no aumento da receita da empresa.

E por sua vez, as despesas podem ser classificadas em fixas ou variáveis:

Neste contexto, vale destacar que gastos basicamente são custos e despesas no geral. E tipicamente, quando alguém fala em reduzir custos está na verdade falando em “reduzir gastos”, mas de forma “coloquial”. Assim, vale lembrar que é fundamental também analisar as possibilidades de se reduzir despesas na organização.

Quer entender de maneira mais aprofundada? Clique aqui e leia 5 dicas para aprimorar o seu controle de despesas e gastos

Por que reduzir custos?

A pergunta acima, de fato é muito simples, correto?

Mas sua resposta é inversamente proporcional, se evidenciando extremamente complexa.

Reduzir custos é um dos maiores aliados da rentabilidade, toda empresa busca reduzir custos sem medir esforços, mas como mencionamos, é uma tarefa muito complexa. Devemos nos atentar que, ao reduzir custos, precisamos sempre ser cautelosos para não causar impactos negativos e terminar a ação em déficit.

Para entender melhor como adotar uma estratégia de redução de custos sem impactar negativamente seus resultados, clique aqui e leia nosso artigo completo. 

A redução de custos nas empresas não é uma tarefa fácil

Será que as empresas que tentaram reduzir custos foram felizes em suas iniciativas?

Nem sempre: pesquisa do instituto americano US Conference Board constatou que, de todas as empresas que tentaram reduzir custos:

Já um estudo feito pela Deloitte mostrou que 75% das companhias que demitiram funcionários para reduzir custos tiveram que recontratar outros para as mesmas posições em até 1 ano.

Outra pesquisa, desta vez da McKinsey, mostrou que somente 10% dos projetos de redução de custos tiveram sucesso após 3 anos de sua implementação.

Mas por que estas iniciativas de redução falharam? Seguramente pela falta de um melhor entendimento de como os recursos eram consumidos nas organizações. A consequência natural em não se medir de forma adequada é na mesma proporção a incapacidade de se fazer uma boa gestão.

Como fazer uma redução de custos nas empresas com eficiência?

Para solucionar este problema, veja 8 ações que irão reduzir seus custos e, consequentemente, aumentar seus lucros:

  1. Estabeleça metas
  2. Tenha cuidado com falsas impressões
  3. Analise seus custos percentualmente
  4. Utilize um sistema de registro confiável
  5. Reavalie o regime tributário
  6. Saiba negociar com os fornecedores
  7. Contrate profissionais qualificados
  8. Invista em ações de marketing

Mas a principal lição de todas é: entenda seus custos.

Não entender quanto custa exatamente um produto, serviço, cliente ou canal acaba prejudicando toda a cadeia de decisão das empresas! Definições como que preços e tarifas praticar, que clientes atender, que descontos podemos conceder e que comissões pagar aos nossos vendedores entre tantas outras passam por um real entendimento dos custos e capacidade de mensurá-los de forma adequada!

Você sabia, por exemplo, que entre 20% e 40% dos produtos e serviços dão prejuízo? E que 20% dos clientes são deficitários? Veja mais sobre o assunto neste artigo dedicado aos custos de servir!

Assim, cabe questionar: que ações tomaremos imediatamente após identificar onde estão os gargalos em nossa organização? 

Sergio Marchionne, ex-CEO da Fiat/Chrysler foi o grande responsável pelo renascimento da empresa nos anos 90. Além de um grande gestor, Sergio Marchionne sempre foi muito bem-humorado. Após o lançamento do carro elétrico Fiat 500e (mais conhecido por “cincoecento electrico”) Sergio veio a público e pediu “Por favor, não comprem o nosso cincoecento!”

Alguns meses antes o Fiat 500e tinha sido lançado com muita pompa e circunstância, consumindo muitos milhões de Euros com a promessa de ser o grande concorrente europeu do Tesla e com a vantagem de ser extremamente econômico. Não foram poucos os atrasos para o lançamento do produto, que quando finalmente ficou pronto contou com pouquíssimas unidades vendidas. Estudos mostraram que o prejuízo por cada unidade vendida era de 20 mil euros!

Sem dúvida, entender os custos e estabelecer estratégias para controlá-los são desafios importantes da gestão da empresa. E que por sua vez, não podem ser superados se não tivermos uma capacidade clara de tomar as melhores decisões, com métodos e processos bem definidos e metodologias adequadas aos grandes desafios que ainda estão por vir.

Precisa de ajuda para fazer uma redução de custos na sua empresa? Preencha o formulário para falar com nossos especialistas!

A redução de custos pode ser desafiadora, mas é muitas vezes um processo inevitável dada a competitividades dos mercados globalizados. Por melhor que um negócio ou produto seja, nenhuma empresa está imune a crises ou períodos em que a demanda não é exatamente a esperada.

Para evitar equívocos nesse momento tão sensível na gestão empresarial, vamos ver neste artigo cinco erros fatais no processo de redução de custos.

1. Demitir para fazer redução de custos

Se os gastos com pessoal estão sufocando suas finanças em um momento de crise, saiba que a demissão de parte do pessoal pode ser desastrosa para a sua empresa. Em curto prazo, essa atitude gera o descontentamento dos que ficam, além da desconfiança pelo fato de eles poderem ser os próximos.

Adicionalmente, gastos com verbas rescisórias podem fazer as finanças de sua empresa piorarem, gerando problemas em cascata pela diminuição da capacidade produtiva. Se a intenção é sair da crise, você precisará de pessoal pronto para o trabalho.

E recontratar após perceber que a demissão foi um erro pode aumentar significativamente seus custos. De acordo com dados da Consultoria Gallup, a substituição de um funcionário pode custar o dobro do valor de sua manutenção.

Ou seja: geralmente, as demissões não são uma boa saída para cortar custos, e é preciso analisar esta alternativa com muito cuidado antes de optar por ela.

2. Diminuir investimentos em publicidade

Como as vendas diminuem, o primeiro impulso é reduzir a publicidade. Não ceda a esse impulso, pois o marketing é o principal responsável por trazer novos clientes para um negócio, e você precisará deles.

Não pense como os seus concorrentes: divulgue não somente os seus principais produtos na busca de novos clientes, mas mantenha sua marca sempre presente na mídia, mostrando que o seu negócio ou foi pouco afetado ou ainda não foi afetado pelos ventos ruins da crise financeira.

3. Redução de custos insignificantes

A qualidade do cafezinho servido para funcionários e para clientes, a qualidade dos guardanapos, dos copos plásticos e até do papel higiênico é algo que provavelmente poderá ser revisto. No entanto, não é aconselhável esgotar o precioso tempo da gestão em gastos de menor importância e materialidade para o negócio.

Além de gerar insatisfação grande por parte dos funcionários e dos clientes, essa atitude não trará economia significativa, gastando tempo de gestão que poderia ser aplicado em outros pontos mais importantes.

4. Não revisar os processos operacionais

A redução de custos pode ser alcançada pela economia ao não se gastar em determinado ponto, mas também pela revisão de processos em toda a empresa. Se esse já era um plano antigo, é hora de revisar todas as esferas operacionais.

Chame gerentes e supervisores para discutirem o que pode ser revisto ou reestruturado. Desde processos produtivos, administrativos e até mesmo o atendimento ao cliente, tudo pode ser revisado, trazendo mais qualidade e menos gastos financeiros para a empresa. Neste escopo, é muito importante ter atenção aos custos indiretos gerados por cada atividade, pois estes muitas vezes passam despercebidos e podem trazer oportunidades valiosas de redução de custos.

5. Sacrificar a qualidade dos produtos e serviços

Se a ideia é tentar manter os níveis de vendas e fazer com que a sua marca seja mais vista pelos seus clientes atuais e por potenciais clientes, a qualidade tem de ser mantida. Às vezes, pequenas reduções de custos acarretarão diminuições muito grandes na qualidade do produto final ou do serviço.

Sendo assim, analise profundamente os gastos produtivos e a possibilidade de redução destes, pois se há algo que não pode ser alterado quando se diminui a demanda por um mercado é a qualidade do produto ou serviço que se oferece.

Redução de custos sem mistério

A redução de custos deve ser constantemente analisada pelos gestores, e em períodos de crise fica mais latente a sua necessidade. Contudo, é necessário avaliar a viabilidade e os impactos das ações de revisão de custos, pois elas podem trazer mais prejuízos do que fôlego financeiro para a sua organização.

Confira 8 dicas para reduzir custos de formar eficiente!

Para garantir que o corte de custos empresariais traga resultados positivos, é indispensável conhecer bem as fontes de custos e como elas se relacionam com as atividades e receitas da organização. Esta pode ser uma análise desafiadora, por isso, o MyABCM foi projetado especificamente para auxiliar organizações a visualizar e controlar seus custos de forma eficiente.

Saiba como ele pode te ajudar! Preencha o formulário abaixo:

Em tempos de crise é natural que as empresas desejem diminuir custos para garantir a solidez de seus empreendimentos. No entanto, muitos empresários não sabem como identificar os gastos que podem ser cortados.

Este artigo trará algumas dicas para realizar uma redução de custos na empresa. Acompanhe!

Redução de custos: estude seus números

É natural que a empresa dê atenção a números externos, como os indicadores de mercado e projeções de crescimento, por exemplo. Porém, a maior fonte de informação para a tomada de decisões empresariais está na própria companhia.

Por isso, é muito importante ter acesso aos indicadores — dos mais diversos setores e processos — disponíveis e organizados.

Desse modo, decisões importantes como descontinuar um produto, por exemplo, podem ser tomadas com segurança.

Avalie a qualidade dos processos

Seu produto ou serviço é a soma de diversos esforços chamados de processos. Garantir que estes sejam eficientes pode aumentar a lucratividade da empresa — sem a necessidade de conseguir nem um cliente a mais.

Em tempos turbulentos, processos malfeitos podem sugar recursos preciosos da empresa. Avalie quanto custa cada processo e se ele está alinhado com as metas da organização.

Calcular o retorno sobre o investimento feito no processo (ROI) pode ajudar a mensurar seus resultados.

Converse com seus fornecedores

Uma forma de economizar sem que as estratégias da empresa sejam impactadas, é renegociar os valores das próximas compras com os fornecedores ou pesquisar novos parceiros.

Da mesma forma que o consumidor tem predileção por promoções na hora de comprar no supermercado, as empresas também precisam optar por parcerias estratégicas em momentos de recessão.

No entanto, cuidado para não colocar em risco a qualidade de seu produto final. Opte por empresas que ofereçam a mesma qualidade que será exigida pelo cliente.

Evite desperdício

Quando se fala de desperdício empresarial, não são apenas itens como eletricidade e água que chamam a atenção. Qualquer recurso usado de maneira pouco eficiente pode ser considerado como uma perda.

A empresa deve se perguntar: como produzir da mesma forma gastando menos?

Nenhum gasto deve ser menosprezado. Afinal, ao decorrer de longos períodos é visível como pequenas economias fazem a diferença.

Treine seus colaboradores

Antes de recorrer ao caminho mais fácil para reduzir custos (demissão), questione-se sobre a produtividade de sua equipe — ou a falta dela.

Baixa produtividade e altos índices de retrabalho oneram a atividade empresarial, mas podem ser resultados de erros no treinamento de seus funcionários, por exemplo. Por isso, verifique como tornar sua equipe mais eficaz, pois estratégias como pausas para feedback podem corrigir erros e aumentar a produção.

Tenha em mente que crises econômicas são cíclicas e estratégias para redução de custos tomadas nesses momentos podem beneficiar a empresa no futuro, fazendo com que ela ganhe competitividade e novos mercados.

Nenhuma dessas medidas deve ser vista de forma negativa, mas apenas como uma necessidade de reorganização comum no mundo dos negócios.

O importante é que sua empresa tenha acesso aos dados internos para que as decisões necessárias sejam tomadas de forma acertada. Por isso, invista em tecnologias que possam melhorar a gestão de sua empresa.

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O atual momento econômico tem exigido que as empresas se reinventem, mudando sua forma de atuação no mercado e buscando reduzir os custos operacionais diariamente. A redução de custos é a decisão mais simples a ser tomada quando o objetivo é alavancar os ganhos e conseguir mais destaque no mercado.

Existem diversas formas para se conseguir diminuir os custos de uma empresa, desde o aperfeiçoamento de tarefas e a redução de desperdício de materiais até as temidas demissões em massa.

Atualmente, formas inovadoras e eficazes têm surgido, garantindo ótimos resultados para as empresas que as adotam. Por isso, separamos as 4 melhores tendências quando o assunto é a redução de custos. Confira!

1. Uso da computação na nuvem

A computação na nuvem ou cloud computing é uma das mais recentes tecnologias do mercado. O armazenamento de informações na nuvem pode ser integrado aos mais diversos processos e operações de um negócio, possibilitando mais velocidade na troca de dados e ganhos significativos de eficiência.

Além de diminuir consideravelmente os gastos com servidores e os gastos com manutenção, essa tecnologia de armazenamento de dados permite também que as intervenções para reparos sejam centralizadas — não carecendo do gerenciamento de diversos computadores e servidores espalhados pela organização.

2. Preferência por fornecedores locais

A importação de máquinas, equipamentos ou materiais traz consigo elevados custos à empresa, como impostos e taxas, translado, entre outros. Todas essas despesas ligadas à importação podem ser evitadas de uma maneira muito simples: por meio do uso de fornecedores situados no país.

Buscar empresas nacionais que atendam às necessidades da empresa é uma tendência que tem ganhado espaço principalmente com o alto valor do dólar. Comprar equipamentos e materiais em empresas brasileiras pode poupar milhares de reais no fim do ano ao seu negócio. Por isso, não deixe de pesquisar bastante no mercado em busca de fornecedores que possam suprir suas demandas.

3. Trabalho com estoque reduzido

Um dos fundamentos da administração de negócios diz que estoque é o mesmo que dinheiro parado — e isso significa menor capital de giro disponível. Além disso, trabalhar com estoque muito grande gera diversos custos à empresa, como contratação de maior número de funcionários, necessidade de maior espaço físico, aquisição de armários e compartimentos especiais para armazenamento de produtos – além da administração do estoque em si, entre outros.

Portanto, uma ótima maneira de gerir os negócios para quem busca a redução de custos é trabalhar com o estoque reduzido. Para isso, não deixe de buscar mais eficiência nas tarefas e nos serviços, pois isso contribui para que os suprimentos da empresa sejam o mínimo possível, somente o necessário para a operação.

4. Treinamento para os funcionários

Ter na sua empresa uma equipe altamente profissionalizada, além de aumentar a qualidade de produtos ou desempenhar serviços com grande eficiência, permite uma ótima redução de custos operacionais. Por isso, o treinamento dos funcionários é fundamental para toda empresa que busca diferenciar-se no mercado.

É importante saber que funcionários treinados conseguem facilmente resolver problemas cotidianos e ajudam bastante no aperfeiçoamento de tarefas e na redução de pequenos prejuízos.

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Diante de um cenário de crise política e econômica nacional, economizar pode ser a melhor saída para garantir um fluxo de caixa reforçado e manter a força competitiva do negócio. O problema é que, muitas vezes, os gestores não sabem por onde começar, visto que todos os gastos já parecem bem enxutos.

Pensando nisso, listamos abaixo algumas dicas simples de redução de custos que podem ajudar nesse sentido e fazer toda a diferença para sua a empresa. Confira!

1. Otimize a produção

Sempre dá para melhorar algum processo na produção — e nem é preciso sacrificar a qualidade dos produtos e dos serviços para isso. Comece realizando pequenas ações como analisar o consumo de água, energia e telefone.

Um pouco mais além, estude todo o processo produtivo da empresa e logo você descobrirá pontos de desperdício, seja de tempo, de materiais ou de mão de obra. Com todas essas informações em mãos, basta elaborar um plano estratégico de melhoria que, em pouco tempo, você verá os resultados de uma produção mais otimizada e com redução de custos.

2. Controle o estoque

O estoque pode ser um dos maiores pontos de desperdício da empresa, já que compras malfeitas devem imobilizar recursos financeiros por muito tempo. Para uma maior redução de custos, desenvolva um planejamento de compra que inclua produtos de maior saída nos períodos de maior demanda.

Por meio de relatórios de compras e de vendas realizadas no passado, é possível fazer projeções do que encomendar, em qual quantidade e em que período. Essa ação fará com que produtos e serviços girem mais rápido, gerando caixa e reduzindo compras desnecessárias.

3. Negocie com fornecedores

Reveja os contratos de compra firmados com os fornecedores de produtos e serviços e analise as condições de entrega, os planos de pagamento, o volume de compra exigido, etc.

Faça uma pesquisa com outros fornecedores para encontrar melhores oportunidades e, se quiser manter os atuais, negocie todas essas condições com base nas informações da concorrência. Provavelmente, você vai se surpreender com os novos parâmetros estabelecidos em troca de fidelidade e terá uma grande redução de custos no seu negócio.

4. Controle o fluxo de caixa

Ainda com base na análise de relatórios, consulte as contas de despesas e analise cada gasto para identificar como pode reduzi-los ou mesmo eliminá-los por completo. Depois, faça uma projeção das receitas e das despesas futuras para alinhar o fluxo de caixa com compras programadas.

Por exemplo: programe compras para serem pagas nas mesmas datas em que as projeções apontam recebimentos das vendas realizadas a prazo. Com essas técnicas, além da redução de custos, você garantirá um fluxo de caixa sempre positivo.

5. Informatize a empresa

Muitas empresas ainda realizam processos manuais, registrando grandes índices de retrabalho por falhas humanas, tempo desperdiçado com tarefas que poderiam ser automatizadas, relatórios com dados pouco confiáveis, excesso de gastos com papéis impressos e alto volume de insumos desperdiçados na produção. A solução para tudo isso pode ser a informatização do negócio por meio de softwares (sistemas) de gestão estratégica e operacional que, além de contribuir para a redução de custos, deve melhorar o desempenho geral do negócio.

Manter os custos controlados é a base de sustentação para a sobrevivência da empresa em mercados concorridos e, colocando essas dicas em prática, você poderá ainda agregar força competitiva a ela, proporcionando um crescimento de forma sustentável.

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